Creio no Deus do Impossível Creio que tudo posso naquele que me fortalece

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Salmo 73




Salmo 73

Verdadeiramente, bom é Deus Para com Israel, para com os limpos de coração.
2- Quando a mim, os meus pés quase resvalaram; pouco faltou para que os meus passos escorregassem.
3-, pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios.
4- porque eles não sofrem dores; são e robusto é o seu corpo.
5- Não se acham em tribulações como outra gente, nem são afligidos como os demais homens.
6- Pelo que a soberba lhes cinge o pescoço como um colar, a violência os cobre como um vestido.
7- Os olhos deles estão inchados de gordura; transbordam as fantasias do seu coração.
8- Motejam e falam maliciosamente; falam arrogantemente da opressão.
9- Põem a sua boca contra os céus, e sua língua percorre a terra.
10- Pelo que o povo volta para eles e não acha neles falta alguma.
11- E dizem: Como o sabe Deus? E há conhecimento no Altíssimo?
12- Eis que estes são ímpios; sempre em segurança, aumentam as suas riquezas.
13- Na verdade, que em vão tenho purificado o meu coração e lavado as minhas mãos na inocência,
14-, pois todo o dia tenho sido afligido, e castigado cada manhã.
15- Se eu tivesse dito: Também falarei assim; eis que me teria havido traiçoeiramente para com a geração de teus filhos.
16- Quando me esforçava para compreender isto, achei que era tarefa difícil para mim,
17- até que entrei no santuário de Deus; então, percebi o fim deles.
18- Certamente tu os pões em lugares escorregadios, tu os lanças para a ruína.
19- Como caem na desolação num momento! Ficam totalmente consumidos de terrores.
20- Como faz com um sonho o que acorda, assim, ó Senhor, quando acordares, desprezarás as suas fantasias.
21- Quando o meu espírito se amargurava e sentia picadas no meu coração,
22- estava embrutecido e nada sabia; era como animal diante de ti.
23- Todavia, estou sempre contigo; tu me seguras a mão direita.
24- Tu me guias com o teu conselho, e depois me receberás em glória.
25- A quem tenho eu no céu senão a ti? E na terra não há quem eu deseje além de ti.
26- A minha carne e o meu coração desfalecem e o meu quinhão para sempre.
27- Pois os que estão longe de ti perecerão; tu exterminas todos aqueles que se desviam de ti.
28- Mas para mim bom é aproximar-se de Deus; ponho a minha confiança no Senhor Deus, para anunciar todas as suas obras.


O salmista inicia declarando que o Senhor é bom para com Israel e Para os limpos de coração.

E confessa que estava com inveja daqueles que não serviam a Deus. Que ele estava olhando para um povo que não estava nem aí com Deus,
Um povo que blasfemava,
soberbo
violento
Cheio de malícia
Arrogante
Que falava contra os céus
Que zombava de Deus
Que dizia não haver conhecimento em Deus

Asafe era um homem temente a Deus
Lavava as mãos na inocência
Era um homem que obedecia a Deus.
Mas, a despeito de andar com Deus continuamente, era afligido e a cada manhã castigado.
Ele olhava ao redor e via a prosperidade do ímpio que, mesmo na sua rebeldia contra Deus, parecia viver tranquilamente, com fartura, saúde e muitos amigos.
Como ele sendo fiel a Deus estava passando por várias tribulações, e os que não serviam a Deus estavam alegres?
Eram prósperos?
Robustos?
Estavam com saúde?

Questionava o porquê de ele ser afligido?
O porquê de ele ser castigado?
Por certo ele pensava:
Como conciliar vida santa e obediência a Deus com pobreza, doença, desemprego, escassez e castigo?
Como conciliar o poder de Deus com a perpetuação da crise que me cerca por todos os lados?
Como conciliar a fé no Deus que não intervém, quando tudo o que está em volta parece que vai desmoronar, a despeito de todos os meus esforços?
Como conciliar o sofrimento com o amor de Deus?
Se Ele me ama, por que demora em vir ao socorro?
Se Ele se importa, por que não me atende?
Asafe estava passando por uma crise

E Asafe questionava:

Os porquês daqueles que zombavam de Deus estarem cada vez mais ricos?
O porquê não sofria dores?
Os porquês não sofriam perdas?

Muitas vezes diante de crises, de perdas e dos reveses que desabam sobre nós, as pessoas nos cercam, nos encurralam e nos atingem com perguntas que nos ferem mais que a espada:
Onde está o seu Deus?
Se Deus se importa com você, por que você está passando por problemas?
Se Deus satisfaz todas as suas necessidades, por que você está sozinho, nos braços da solidão?
Se Deus é Pai e não quer vê-lo sofrendo, por que a pessoa que você ama morreu?

Talvez Asafe tenha encontrado em seu caminho muitas pessoas que o questionavam

Diz o salmista:

Que estava com o coração amargurado,
Que sentia dores;
Pontadas no coração;
Sentia-se como animal, não tinha conhecimento.
Até que entrou no Santuário do Altíssimo
Até que teve um encontro com Deus
E então passou a compreender o destino daqueles que não serviam a Deus.

Ele viu o fim deles
Que seriam consumidos
Exterminados

Que num piscar de olhos seriam destruídos

E a partir deste momento
Deste encontro com Deus
Ele compreendeu o quanto estava errado
Que ele estava sendo embrutecido

Ele percebeu que a aparente tranqüilidade do ímpio é falsa segurança, mas aquele que tem Deus anda com Deus e obedece a Deus, está seguro e salvo mesmo na adversidade.
E declara que bom é se aproximar de Deus
Que ele só tem a Deus no céu
E na terra não há mais ninguém que ele deseje além de Deus

E o que o Salmista nos ensina?

1- Devemos confessar a Deus nossos sentimentos - Provérbios 28.13

O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.

1 João 1.9

Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de todo a injustiça.

2- Devemos reconhecer a Soberania de Deus.

Olhando para a vida de Jô verificamos que ele sofreu perdas em várias áreas:

Financeira, familiar, saúde, sofreu o abalo da revolta de sua mulher contra Deus, enfrentou a acusação leviana e falsa de seus amigos.
Talvez a maior angústia de Jô não fosse o seu sofrimento, mas o silêncio de Deus;
Talvez a sua maior crise não fosse à adversidade, mas não receber nenhuma explicação de Deus.
O silêncio de Deus dói mais que as feridas;
O silêncio de Deus é mais forte que os gritos da alma.

Mas quando Deus rompeu o silêncio com Jô e começou a falar, não respondeu a uma só das perguntas de Jô.
Muitas vezes, não temos explicações nem respostas às nossas perguntas e questionamentos.
Em vez de Deus responder a Jô, Ele lhe fez setenta perguntas.
Todos eles mostravam a sua majestade, soberania e glória excelsa.
Jô não precisava saber o porquê.
Bastava-lhe saber quem estava no controle da sua vida.

Jô saiu dessa dolorosa experiência mais próximo de Deus.
Reconheceu a sua indignidade diante da grandeza de Deus (Jô 40.3,4).
Compreendeu que os planos soberanos de Deus não podem ser frustrados (Jô 42.2)
Ele admitiu que em angústia, falou muita coisa sem entendimento (Jô 42.3).
Jô confessou que antes só conhecia a Deus de ouvir falar, mas agora, ao passar pelo vale das provas, tinha uma experiência profunda com o Senhor (Jô 42. 5.6).

Jô saiu dessa tempestade mais fortalecido na fé e mais próximo de Deus.

3- Buscar um encontro com Deus

Como anseia pelas correntes das águas, assim suspira a munha alma por ti, ó Deus.

É necessário que tenhamos fome e sede de Deus, assim como a pessoa que está a morrer de fome deseja o alimento e a pessoa que está a perecer de sede deseja a água.

Em João 7-37 JESUS DISSE: Se alguém tem sede, venha a mim e beba.
Em João 4-14 Jesus disse: Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Deveras, a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna.

É necessário desejar um relacionamento com Deus mais do que tudo no mundo.
Deus quer relacionar-se com o seu povo, quer ser conhecido, descoberto.
Mesmo quando parece inatingível, deseja, na verdade, que o busquemos ainda mais.

Isaías, Jacó, Moíses e Devi não se conformaram com experiências superficiais, mas buscaram apaixonadamente conhecer a sua glória.
Ter fome incontrolável por Deus é requisito fundamental para experiências mais profundas e verdadeira transformação, vivendo a sensação constante de estar muito perto de Deus.

4- Entrar no Santuário do Altíssimo.

Para entrar no Santuário do Altíssimo deve estar com o coração limpo, pois o Salmista declara que Deus é bom para os limpos de coração.

É necessário o verdadeiro arrependimento

At 3-19 Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos de refrigério pela presença do senhor.

Conclusão:

Talvez neste momento, sua alma esteja abatida por um furioso vendaval.
O que mais angustia você não é a tempestade em si, mas a demora de Jesus em socorrê-lo.
Talvez você esteja orando por um assunto há vários anos e, quando mais você ora, mais o seu problema se agrava.
Talvez o seu drama seja que as pessoas que cercam você o colocam contra a parede, perguntando: “O seu Deus onde está”?
Talvez você esteja enfrentando as mesmas crises, questionamentos e dúvidas de Asafe:

Por que alguém que não ama Deus tem saúde, filhos, privilégios, riquezas, e aqueles que não amam a Deus são privados destas bênçãos?
Por que Deus permite que aqueles que o amam sofram opróbrio?
Por que Deus adia os sonhos legítimos dos seus filhos? Etc.

Na verdade, a demora de Deus na vida do cristão sempre tem um propósito elevado. Os planos de Deus para as nossas vidas sempre são maiores do que nós podemos imaginar.

Quando Deus parece distante, ele está mais perto do que somos capazes de imaginar.
Quando Deus parece indiferente, está trabalhando em nosso favor. Is 64.4
Quando Deus parece atrasado, está preparando algo melhor para nós.

Jesus não chegou atrasado ao lar de Betânia. A enfermidade de Lázaro não foi para a morte, mas para a glória de Deus.
A glória de uma ressurreição é maior do que a de uma cura.
A ressurreição de um morto de quatro dias é maior do que a ressurreição de quem acabou de morrer.
Jesus permite as tempestades para que nós o conheçamos mais profundamente e tenhamos mais
Experiência do seu poder e do seu livramento.

Jeremias 29.13

BUSCAR-ME-EIS, E ME ACHAREIS, QUANDO ME BUSCARDES DE TODO O CORAÇÃO.

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